domingo, 30 de maio de 2010

HIPERTROFIA



Hipertrofia

O volume dos músculos das pessoas é determinado pelas suas condições genéticas e pelas características da atividade física à qual foi submetido. Algumas pessoas apresentam boa massa muscular, mesmo com estilo de vida sedentário, o que se explica por um código genético favorável.

No entanto, com o avançar da idade, mesmo essas pessoas irão perdendo massa muscular por falta de exercícios.

Qualquer exercício estimula algum aumento de massa muscular, embora os exercícios resistidos sejam os mais eficientes nesse sentido.

Os exercícios com pesos também produzem resultados variáveis em pessoas diferentes. As pessoas que reagem melhor, aumentando rapidamente a massa muscular, parecem possuir maior número de fibras nos músculos esqueléticos ao nascimento.

Diferenças metabólicas também podem ter influência no potencial para massa muscular, mas este aspecto ainda não está bem esclarecido. O efeito do treinamento é estimular a hipertrofia, ou seja, o aumento de volume das fibras musculares.

Tanto as fibras musculares brancas (do tipo II ou glicolíticas ou rápidas) quanto as vermelhas (do tipo I ou oxidativas ou lentas) apresentam hipertrofia.

As fibras brancas são maiores do que as vermelhas, tanto nos sedentários quanto nos atletas. Algumas evidências sugerem que o treinamento com pesos grandes e baixas repetições (menos de 5) estimulam mais as fibras brancas, e que o treinamento com repetições mais altas (acima de 5) estimulam a hipertrofia de ambos os tipos de fibras.


O treinamento com pesos apresenta dois tipos de sobrecargas, úteis para a hipertrofia: sobrecarga tencional e sobrecarga metabólica, esta do tipo energética anaeróbia. A sobrecarga tencional é o grau de tensão que ocorre no músculo durante a contração, e é proporcional à resistência oposta ao movimento.


Quanto maior o peso, maior a sobrecarga tencional. A sobrecarga metabólica é a solicitação acentuada dos processos de produção de energia, e nos exercícios com pesos é dada pelas repetições mais altas e pelos intervalos curtos entre as séries. Estas sobrecargas ocorrem sempre juntas, embora seja possível enfatizar uma ou outra. Pesos grandes e conseqüentemente baixas repetições, enfatizam a sobrecarga tencional, enquanto que pesos não tão grandes, que permitem mais repetições, enfatizam a sobrecarga metabólica.


A sobrecarga tencional estimula o aumento das miofibrilas, e este é o principal mecanismo da hipertrofia muscular. A sobrecarga metabólica estimula o aumento da rede protéica estrutural, das mitocôndrias, e também o acúmulo de glicogênio e água dentro da célula.


O glicogênio pode triplicar a sua quantidade, e cada grama dessa substância carrega consigo quase três gramas de água. O resultado do acúmulo de glicogênio e água é o aumento da consistência do músculo, que se torna mais firme à palpação. Outro efeito da sobrecarga metabólica é a maior vascularização dos músculos. Todos esses efeitos ocorrem tanto nas fibras brancas quanto nas vermelhas. A associação de sobrecargas que parece ser mais eficiente para o aumento de massa muscular utiliza repetições em torno de 10, e intervalos entre séries de 1 à 2 minutos. Repetições mais altas e/ou intervalos mais curtos costumam ser utilizadas para intumescer e vascularizar os músculos, geralmente associadas à dietas para definição, para efeito de campeonatos ou apresentações.


O grau de sobrecarga tencional, ou seja, a quantidade de peso a ser utilizada, costuma ser determinada experimentalmente em cada sessão: utilizam-se pesos leves nas primeiras séries para aquecimento, e nas últimas séries do exercício escolhe-se um peso que permita a realização das repetições planejadas com dificuldade. O método de determinação de carga máxima para uma repetição (1 RM) costuma ser utilizado como parâmetro de avaliação do desempenho em trabalhos científicos. Em nível de treinamento, técnicos experientes em musculação não utilizam o teste de 1 RM.

Mesmo com os estímulos adequados, a hipertrofia muscular poderá não ocorrer caso não haja completa recuperação do organismo entre as sessões de treinamento. As programações mais eficientes em induzir o aumento de massa muscular caracterizam-se por serem curtas, e por incluírem pelo menos dois dias de descanso total do organismo em cada semana. O uso de anabolizantes permite que o treinamento seja mais exaustivo, mas não garante que os resultados sejam muito diferentes do treinamento sem drogas bem orientado. Geralmente os anabolizantes só fazem grande diferença quando a pessoa treina excessivamente.


Embora não se possa negar que os anabolizantes favoreçam a musculação, essas substâncias não mudam o potencial genético e, portanto não são "formadoras de campeões" como popularmente se imagina. Além disto, colocam os usuários em grupos de risco estatístico para várias doenças graves.
publicado por DEBORA REJANE

TROMBOSE


CONCEITO; Trombose é a formação de um trombo (coágulo de sangue) no interior de um vaso sangüíneo. Tromboembolia seria o termo usado para descrever tanto a trombose quanto sua complicação que seria o embolismo.


Às vezes pode ocorrer em uma veia situada na superfície do corpo, logo abaixo da pele. Nesse caso é chamada de tromboflebite superficial ou simplesmente tromboflebite ou flebite.
Geralmente, a trombose é causada devido a uma anomalia em um ou mais itens da Tríade de Virchow abaixo relacionados:

1. Composição do sangue (hipercoagulabilidade)2. Qualidade das paredes venosas3. Natureza do fluxo sangüíneio (hemodinâmica)A formação do trombo é geralmente causada por um dano nas paredes do vaso, ou ainda por um trauma ou infecção, e também pela lentidão ou estagnação do fluxo sangüíneo, ocasionado por alguma anomalia na coagulação sangüínea. Após a coagulação intravascular, formam-se uma massa deforme de hemácias, leucócitos e fibrina.


* Trombose venosao Trombose venosa profunda (TVP) - quando o coágulo se forma em veias profundas, no interior dos músculos.o Trombose da veia portao Trombose da veia renalo Trombose da veia hepática (Síndrome de Budd-Chiari)o Síndrome de Paget-Schroetter (Trombose venosa nos membros superiores)o


Síndrome do desfiladeiro torácico (a causa da maioria das tromboses venosas nos membros superiores que não têm relação com um trauma)* Trombose arterialo Acidente vascular cerebral (AVC)o Infarto do miocárdio (geralmente uma trombose na coronária devida a uma ruptura em uma placa aterosclerótica)o Síndrome do desfiladeiro torácido (pode precipitar uma trombose tanto arterial como venosa)Em todo caso, o trombo irá causar uma inflamação na veia ou artéria, podendo ficar apenas no local inicial de formação ou se espalhar ao longo desta, causando a sua obstrução parcial ou total.
publicado por Debora rejane

TIPOS DE HEMORRAGIAS


Conceito: Extravasamento sanguíneo para fora do sistema cardiovascular.> Classificação das Hemorragias:

Quanto à origem:- Venosa- Arterial- Capilar- Cardíaca
Quanto à relação com o organismo:- Externas ou superficiais- Internas com fluxo externo (prefixo + rragia)- Ocultas (sem fluxo externo), Viscerais, Cavitárias (Hemo + sufixo)

Quanto ao mecanismo de formação:- Por rexe (ruptura)- Por diabrose ou erosão dos vasos- Por diapedese (diátese)

Quanto à morfologia:- Petéquias (1 a 2mm)- Púrpuras (~1cm)- Equimoses (2 a 3cm)- Sufusões (manchas)- Hematomas
Imagem 03. - Hemorragia no estômago.Imagem 04. -

Petéquias.
Imagem 05 e 06. - Hemorragia no encéfalo.> Etiologia das Hemorragias:
Traumática

Hemática> que pode ser devido:- IntoxicaçõesEx.: Dicumarinicos, bloqueia a vitamina K não havendo a formação de fibrina, consequentemente não tem o "tampão" (coagulação) e lesiona a parede do vaso levando a hemorragia.-

Hipovitaminose- HepatopatiasO fígado produz a maioria dos fatores da cascata de coagulação, e se o fígado estiver lesionado não irá produzir adequadamente, ocorrendo hemorragia. Ex.: hepatite crônica e cirrose.- TrombocitopeniaRedução do número de plaquetas no sangue.

Isso é importante porque quem libera fibrinogenio é a plaqueta e ela libera substâncias que atraem outras plaquetas (PAF - Fator ativador de Plaquetas) e se interagem com as fibrinas.- CoagulopatiasVascular> pode ser decorrente de:-> Hipertensão intravascular-> Toxinas e Agentes Infecciosos- Peste Suína Clássica e Africana- Pasteurella multocida- Bacillus anthracis> Consequências das Hemorragias:

Depende de fatores como:- Local- Volume- Velocidade de perdaGrave- Quando afeta órgão essencial- Perda rápida de grande volume de sangue- Risco de morte / ChoqueA hemorragia pode variar ainda de leve à moderada.> Resolução das Hemorragias:-
Hemostasia (parada da hemorragia) que pode ser através da cascata de coagulação ou cirurgia.- Absorção do coágulo (nas menores)- Organização e Fibrose (nas maiores)- Encistamento- Colonização bacteriana - pelo fato do sangue ser um importante meio de cultura.- Supuração (formação de pus
PUBLICADO POR DEBORA REJANE

HIPEREMIA

CONCEITO
Aumento do volume sangüíneo localizado em um órgão ou parte dele, com conseqüente dilatação vascular. Ocorre por alteração no sistema- Pressão arterial X Resistência Pré e Pós capilar> Classificação da Hiperemia:- Hiperemia Ativa ou ArterialAumento do fluxo sangüíneo arterial por aumento da pressão arterial e/ou diminuição da resistência pré capilar.Divide-se

Hiperemia Ativa Fisiológica2 --> Hiperemia Ativa Patológica

Hiperemia Ativa Fisiológica: Aumento do suprimento de O2 e nutrientes, paralelamente há demanda de maior trabalho. Ocorre expansão do leito vascular, com os vasos de reserva se tornando funcionais.Exemplos:- Tubo gastrointestinal durante a digestão- Musculatura esquelética durante exercícios físicos- Cérebro durante estudo- Glândula mamária durante lactação- Rubor facial após hiperestimulação psíquica

Hiperemia Ativa Patológica: Aumento do fluxo sangüíneo devido à liberação local de mediadores inflamatórios (devido a agressão ao tecido), com relaxamento de esfíncteres pré-capilares e diminuição da resistência pré-capilar.
Do mesmo modo que na hiperemia fisiológica, ocorre expansão do leito vascular, com os vasos de reserva se tornando funcionais.Exemplos:- Injúria térmica (queimaduras ou congelamento)- Irradiações intensas- Infecções- Inflamação agudaNa hiperemia Ativa Patológica ocorre a liberação de mediadores inflamatórios ou químicos, que vão fazer com que o vaso se dilate.
Esses mediadores químicos são liberados quando o tecido é lesionado, como por exemplo, por bactérias.Na inflamação, esses mediadores químicos fazem com que as valvulas do vaso fiquem relaxadas, e o sangue irá fluir completamente enchendo o leito capilar onde ocorreu a inflamação.
Exemplos de mediadores químicos são: histamina, heparina, TNF- α (Fator de Necrose Tumoral), IL (Interleucinas), etc.Mas, porque isso ocorre? Essa liberação de mediadores químicos, que irá resultar em todo esse processo descrito anteriormente, ocorre para chegar mais células de defesa ao local.
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Características da Hiperemia Patológica:- Características Macroscópicas:"In vivo" = Aumento de volume, avermelhamento, aumento da temperatura local (quando em superfícies corporais) e as vezes pulsação.Como diferenciar um tumor cancerígeno de um processo inflamatório agudo? Basta colocar o dorso da mão sobre o local, se estiver com aumento da temperatura local, ou até mesmo uma pulsação, significa que é um processo inflamatório agudo, pois, se for um tumor cancerígeno não terá aumento da temperatura local e nem pulsação.

publicado por Debora rejane

EDEMA

CONCEITO :O edema é o acúmulo anormal de líquido no espaço intersticial. Ele é constituído por uma solução aquosa de sais e proteínas do plasma, cuja exata composição varia com a causa do edema. Quando o líquido se acumula em todo o corpo, caracteriza-se o edema generalizado. Quando ocorre em locais determinados o edema é localizado, como por exemplo o edema nas pernas de pessoas com varizes.


O volume de líquidos corporais representa 60 a 70% do peso de uma pessoa jovem e magra. Nos obesos e idosos, o volume é menor: 50 a 60 %. Os líquidos estão distribuídos em 40% dentro da célula (intracelular) e 20% fora da célula (extracelular). Dos 20% que estão fora da célula, 5% correm nos vasos (intravascular) e 15% estão no interstício (líquido intersticial é o que fica entre os tecidos). Assim, um homem saudável de 70 kg tem cerca de 42 litros de água no corpo; 28 litros estão dentro das células e dos restantes 14 litros, 3,5 litros ficam circulando e 10,5 litros ficam no meio dos tecidos.
O nosso organismo possui vários sensores muito sensíveis que regulam o volume, a composição e a pressão dos líquidos. Quando necessário, para regularizar o meio interno, aumentam ou diminuem a secreção dos hormônios reguladores.


  1. Existem três tipos de edema: o edema comum, o linfedema e o mixedema.
    Edema Comum
    É composto de água e sal, quase sempre é generalizado.
    O linfedema
    É o edema cuja formação deve-se ao acúmulo de linfa. Ele ocorre nos casos em que os canais linfáticos estão obstruídos ou foram destruídos, como nas retiradas de gânglios na cirurgia de câncer do seio. O esvaziamento ganglionar facilita o surgimento do edema no braço. Outro exemplo de linfedema é a elefantíase, que se acompanha de grande deformação dos membros inferiores.
    O mixedema
    É outro tipo de edema de características especiais por ser duro e com aspecto da pele opaca, ocorrendo nos casos de hipotireoidismo. No mixedema, além da água e sais, há acúmulo de proteínas especiais produzidas no hipotireoidismo.
    Como se apresenta?
    O edema se apresenta sob duas formas: localizado e generalizado.
    O linfedema e o mixedema são localizados. O edema comum pode se apresentar sob as duas formas. Quando generalizado, espalha-se por todo o corpo, principalmente membros, face e mãos. O edema generalizado pode ocorrer dentro do abdômen (ascite) e dentro do pulmão (edema pulmonar ou derrame pleural).
    Qualquer tipo de edema, em qualquer localização, diminui a velocidade de circulação do sangue e, por esse meio mecânico (pressão), prejudica a nutrição e a eficiência dos tecidos.
    Aspectos clínicos
    Clinicamente, o edema pode ser um sinal de doença cardíaca, hepática, renal, desnutrição grave, hipotireoidismo, obstrução venosa e linfática.
    Na formação do edema, essas doenças desencadeiam várias alterações que têm como conseqüência o edema. Cada uma dessas doenças tem suas características e as pessoas apresentam queixas especiais.
    Na insuficiência cardíaca, além da falta de ar, o edema começa pelos membros inferiores e pode se expandir para dentro do pulmão (edema pulmonar) e do abdome (ascite). Na doença cardíaca ele é causado pela falta de força do coração para fazer o sangue circular.
    Na doença hepática e na desnutrição, a causa é a falta da albumina do plasma. A albumina mantém os líquidos circulando. Quando a albumina está diminuída, abaixo de 2,5g% no sangue, não consegue mais manter a água dentro dos vasos e esta se difunde pelos tecidos.
    Na doença renal, o edema é devido a retenção de água e sal que não são eliminados convenientemente.
    Na obstrução venosa e linfática, o sangue e a linfa têm dificuldades de circular e se acumulam nos tecidos.
    No hipotireoidismo, além da retenção de água e sal, há uma proteína associada que infiltra os tecidos (mixedema).
    Um edema muito especial
    Existe um edema comum muito encontrado e muito especial. É o edema idiopático, ainda de origem desconhecida, apesar de ser muito estudado. Ele ocorre em mulheres jovens de 20 a 50 anos. Geralmente, essas mulheres fazem uso e abuso de diuréticos ou catárticos para constipação intestinal. Quase sempre estão fazendo dieta para emagrecer, usando pouco sal e diuréticos. É um edema que surge nos membros e face rapidamente e sem causa aparente, podendo atingir todo o corpo. Hoje, pensa-se que a causa desse edema de origem desconhecida seja devido a um ou vários fatores:
    secreção de hormônios mineralocorticóides que retêm água e sal
    diminuição da albumina do plasma por dieta inadequada
    fatores circulatórios locais, com capilares alterados
    permanência, por longos períodos, na posição de pé (ortostatismo)
    malfuncionamento do retorno venoso e linfático
    alterações psicológicas que influiriam na atividade hormonal da mulher.
    Há algumas drogas que podem causar edema: antidepressivos, antihipertensivos (beta-bloqueadores, clonidina, amlodipina, outros), hormônios (corticóides, estrógenos, progesterona, testosterona), antiinflamatórios não esteróides e uso crônico de diuréticos (vício) e catárticos.
    Tratamento

PUBLICADO POR DÉBORA REJANE


segunda-feira, 24 de maio de 2010

Distúrbios Hemodinâmicos

Choque
É um colapso circulatório caracterizado por uma hipotensão significativa.
OBS: É uma incapacidade generalizada do sistema circulatório de perfundir as células e tecidos com teores adequados de oxigênio e nutrientes.
Classificação:
1. Choque Séptico - Infecções bacterianas (gram (-) principalmente).
2. Choque Cardiogênico
3. Choque Anafilático - origem hipersensibilidade tipo I.
4. Choque Hipovolêmico - diminuição da quantidade de sangue ou líquido dentro do vaso.
1. Choque Séptico - Endotoxemia
É provocado principalmente por bactérias gram-negativas produtoras de endotoxina (lipopolissacarídeos). E menos frequente por bactérias gram-positivas e fungos. As toxinas fazem com que as válvulas se abram todas de uma única vez, então a pressão cai.
2. Choque Cardiogênico
É produzido quando o coração é incapaz de bombear adequadamente o sangue. Ex: Infarto, impossibilidade de contração eficaz e por tamponamento cardíaco (hidro ou hemopericárdio).
3. Choque Anafilático
Resulta de uma reação antígeno-anticorpo mediada por IgE na superfície dos mastócitos e basófilos resultando da liberação de aminas vasoativas (Histamina) - Hipersensibilidade do tipo I.
4. Choque Hipovolêmico
Resulta da perda brusca de líquidos do organismo. Ex: Hemorragias, queimaduras, diarreias.
POSTADO POR BALBINA LÍDIA

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Ofereço uma Rosa


Quem me deu perfume,
A quem me deu sentido,
A quem só me fez bem,
Ofereço uma rosa,Aqueles que sorriram comigo,
Aqueles que comigo partilharam lágrimas
Aqueles que souberam da minha existência
Ofereço uma rosa Aos nobres do sentir Aos ricos do viver Aos imperadores do amor.
Ofereço uma simples rosa Aqueles que simplesmente foram amigos
Que ternamente fizeram do silêncio sair sons,Que cantaram comigo ,Que me olharam, e, me sentiram
Ofereço a minha rosa ,Àqueles realmente interessantes!
Debora rejane

Hiperemia ou Congestão Conceito:

Aumento da quantidade de sangue em um órgão ou parte dele, causado por maior fluxo sanguíneo ou dificuldade de drenagem deste.
Classificação:
HIPEREMIA ATIVA ou ARTERIAL
HIPEREMIA PASSIVA ou VENOSA
Hiperemia Ativa ou Arterial
Conceito: acúmulo de sangue arterial.
Causada por uma dilatação arterial ou arteriolar que provoca um aumento do fluxo sangüíneo nos leitos capilares, com abertura da capilares inativos.

Hiperemia Ativa
Exemplos: Hiperemia ativa da pele : dissipar um excesso de calor ( fisiológica e estado febril - patológica).
Fisiológica - digestão, exercício físico, emoções, ambientes secos.
Hiperemia Ativa
Macro: área hiperemiada e rósea, vermelho clara.
Micro: As arteríolas, capilares e vênulas estão dilatados, com maior número de capilares permeáveis.
Causas: circulação colateral; agentes mecânica
Hiperemia Ativa
Causas:
Circulação colateral;
Agentes mecânicos;
Agentes físicos;
Agentes biológicos;
Causas locais, como exercício físico e febre, emoção.
Conseqüências: aumenta o metabolismo e defesa local.
Hiperemia Passiva
Conceito: acúmulo de sangue venoso.
coloração azul-avermelhada, quando há um aumento da concentração de hemoglobina não-oxigenada no sangue - cianose.
Congestão pode ser um fenômeno sistêmico (insuficiência cardíaca) ou localizado (obstrução de uma veia).
Hiperemia Passiva
Macro: área ou órgão hiperemiado é vermelho azulado, Tª conservada e volume aumentado.
Micro: permite que as anastomoses entrem em ação. São poucas no fígado e nos rins.
Hiperemia Passiva
Causas:
ICC;
Oclusão da luz venosa por trombo;
Compressão venosa;
Torção de alça intestinal, escroto, ovário.
Conseqüências: altera o metabolismo celular, por impedir a chegada de sangue arterial. Causa tanto edema quanto hemorragias
Hiperemia Ativa ou Passiva ?
Doença de Raynaud
Hemorragia
Conceito: saída do sangue do sistema cardiovascular.
Classifica- se:
Capilar;
Arterial;
Venosa;
Cardíaca
Tipos de Hemorragia

Hemorragia Externa: sangue para o exterior do corpo.
Hemorragia Interna: quando o sangue não se exterioriza e pode penetrar nos órgãos e tecido
Terminologias da hemorragia
Epistaxe-
Hemoptise-
Hematêmese-
Hematúria-
Hematoma-
Tamanho:
Púrpuras, Petéquias, Equimoses, Sugilação.
Hemorragias
Petéquias
púrpuras

Hemorragia – Rexe ou Diapedese
Hemorragia por Rexe:
= causa de agentes mecânicos, contusão punção, secção.
Hemorragia por Diapedese:
= ocorre ao nível de capilares sanguíneo. Petéquias e equimosos
Bibliografia
FARIA, J.L. Patologia Geral – Fundamentos das doenças com aplicações clínicas. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

RUBIN, Emanuel; Bases Clinicopatológicas da Medicina, 4ª ed. Guanabara Koogan: Rio de janeiro 2006.
publicado por Debora rejane

Entenda o que é o edema (inchaço) e porque ele ocorre




Edema é o nome que se dá ao inchaço localizado em alguma parte do corpo. Os edemas mais conhecidos são os que ocorrem nas pernas. Mas edemas podem ocorrer em qualquer ponto. Existe edema de pulmão, edema cerebral, edema de glote, edema de língua etc...Vamos então entender o que é edema.
Os edemas de órgãos eu falarei em outra oportunidade. Agora vou me ater apenas aos edemas visíveis na pele.Ao contrário do que se possa imaginar, os nossos vasos sanguíneos não são impermeáveis e apresentam poros que permitem a saída e entrada de células, bactérias, proteínas e água.

O inchaço ocorre quando há um excesso de saída de líquido para um tecido. Na verdade o excesso de água vai para o interstício, que o espaço existente entre as células dos tecidos.Quando ocorre uma inflamação, os vasos sanguíneos ficam mais permeáveis para facilitar a chegada das células de defesa ao local da infecção ou trauma .

Com o alargamento dos poros, há um maior extravasamento de líquidos para os tecidos ao redor.O processo de formação de edema em um trauma ou infecção é fácil de entender . E que o edema pode se formar em várias outras situações.

Existem outros 3 mecanismos para formação do edema além do aumento da permeabilidade dos vasos:

1.) Aumento da pressão dentro das veias e capilares. Esse aumento nada tem a ver com hipertensão, que é a elevação da pressão arterial. Não custa lembrar que as artérias levam os sangue do coração aos órgãos e tecidos enquanto as veias fazem o caminho inverso, trazem de volta sangue dos tecidos para o coração.

O aumento da pressão venosa ocorre quando há algum tipo de obstrução, mesmo que parcial, ao fluxo sanguíneo venoso. Damos o nome de aumento da pressão hidrostática, ou seja, da pressão que o volume de líquido dentro do vaso faz sobre a parede do prórpio

.Um conhecido exemplo são as varizes nas pernas. Varizes são veias defeituosas que apresentam dificuldade em levar o sangue de volta ao coração. É bom destacar que as veias das pernas precisam agir contra a gravidade, e quando há algum defeito neste sistema, ocorre um represamento de sangue nos membros inferiores.

O sangue acumulado nas veias, aumenta a pressão dentro das mesmas e causam extravasamento de líquidos para o tecido subcutâneo.

Este quadro é chamado de insuficiência venosa dos membros inferiores Outro mecanismo semelhante ocorre na insuficiência cardíaca, onde um coração fraco não consegue bombear o sangue de modo eficaz, novamente favorecendo o represamento do mesmo no membros inferiores. Tanto na insuficiência cardíaca quanto na insuficiência venosa dos membros inferiores, o edema surge e piora quando o paciente fica muito tempo em pé e tende a desaparecer após algumas horas deitado, quando a gravidade não exerce força contrária.

Um dos sinais típicos do edema nas pernas é o cacifo ou sinal de Godet, que é a presença de um pequeno afundamento na pele à digitopressão .É um sinal de excesso de líquido no tecido
subcutâneo.

Muitas vezes os edemas são causados por mais de um mecanismo.Causas de edema:1.)

Aumento da pressão hidrostática e/ou retenção de sódio
Insuficiência venosa
Insuficiência cardíaca
Insuficiência renal
Gravidez
Trombose venosa
2.) Diminuição da pressão oncótica
Cirrose e doenças hepáticas
Síndrome nefrótica
Doenças crônicas
Desnutrição
3.) Aumento da permeabilidade vascular
Sepse
Grandes queimados
Inflamações (edema local)
Reação alérgica
4.) Linfedemas
Câncer
Ressecção de gânglios
Elefantíase (filariose)
Obesidade
Hipotireoidismo grave (mixedema)

O edema costuma ser cíclico e muitas mulheres tomam diuréticos próximo ao período menstrual para alívio dos sintomas. Na verdade, tomar diurético para esse tipo de edema só PIORA o quadro.
Uso crônico de diurético sem indicação é uma causa de edema por mais paradoxal que isso possa parecer.
O diurético mal indicado aumenta a retenção de sódio, principalmente nos intervalos entre as tomadas. O doente acaba ficando dependente do remédio e não consegue estabelecer uma ligação causal com o diurético. Na verdade, o paciente acha que só o diurético alivia seu edema. Quando se suspende o diurético, ocorre uma piora do edema, o que assusta e faz com se retorne o medicamento.
Após algumas semanas sem diurético, o edema regride sozinho.Portanto, não se usa diuréticos em pessoas saudáveis com pequenos edemas nos membros inferiores, principalmente se associados ao período menstrual. O melhor é reduzir o consumo de sal, suspender drogas que possam causar edemas como Nifedipina, amlodipina, rosiglitazona Antiinflmatórios e minoxidil. Naqueles com excesso de peso, emagrecer é necessário.


PUBLICADO **** Debora rejane